quinta-feira, 26 de maio de 2011

As rãs

Um fazendeiro veio até a cidade e perguntou ao proprietário de um restaurante se ele queria ganhar um milhão de rãs. O proprietário do restaurante ficou assustado e perguntou ao homem onde ele poderia conseguir tantas rãs!

O fazendeiro respondeu, - Há uma lagoa perto de minha casa que está cheia de rãs - milhões delas. Todas coaxando por toda a noite e estão a ponto de me deixar louco!

Então o proprietário do restaurante e o fazendeiro fizeram um acordo: o fazendeiro entregaria as rãs no restaurante, quinhentas de cada vez pelas semanas seguintes. Na primeira semana, o fazendeiro retornou ao restaurante parecendo particularmente encabulado, com duas pequenas e mirradas rãs.

O proprietário do restaurante perguntou,
-Onde estão todas as rãs? O fazendeiro respondeu,
-Eu me enganei. Haviam somente estas duas rãs na lagoa. Mas certamente elas faziam muito barulho!

Da próxima vez que você souber de alguém falando mal de você, lembre-se que provavelmente é apenas um par de ruidosas rãs. Lembre-se também que os problemas parecem sempre muito maiores no escuro.

Você tem se deitado à noite, preocupado com coisas que parecem oprimir como um milhão de rãs coaxando? As coisas serão muito mais bonitas quando a manhã chegar, e se você olhar mais de perto, você se espantará com a tempestade feita em um copo d'água.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Momento certo das coisas

Certo dia, um homem observava uma pequena abertura em um casulo. Observando-o por várias horas, ele via o modo como o pequeno animal, uma borboleta, se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquela abertura.
Então pareceu ao homem que ela não fazia progressos em suas tentativas. Assim, o homem decidiu ajudá-la, abrindo o restante do casulo com uma tesoura. A borboleta, então, saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se esticassem, prontas para o vôo.
Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto da vida rastejando, com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca fora capaz de voar.
O que o homem não compreendia, em sua gentileza e vontade de ajudar, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura se tratava do modo com que Deus fazia para que o fluido do corpo da borboleta fosse para suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não seríamos tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.